Acerca das Ilusões

18:25 / Postado por Figgis /

Redemoinhos de areia, sugando tudo que existe. Sentei na vida, construindo castelos de cartas. Reneguei a lei, sei que o que não sei nunca saberei. Não sei quem sou nem o que sou, mas sei onde estou e o que serei, sei que da lei do Rei não serei, farei com que tudo que dei volte e terei, tudo que quero de uma só vez.
Redemoinhos de imagens, cuspindo tudo que esquecia. Sentei em meu castelo de cartas e construi vida. Abracei a lei, sei que o que não sei saberei. Sei quem sou e onde estou, mas não sei para onde vou, e o que serei? Rei de mim, darei tudo que tenho e que nada volte para mim...
Os sonhos me parecem reais, as pontes, ilusões de estrada, o que toco não sinto e o que sinto não é nada, quisera ter respostas para as perguntas erradas, quisera, quem dera... saber qual é errada... lucidez surreal ou esquizofrênia programada.
Quimera? que nada, se me espera sentada não pode se preocupar. Se corro morre, se fico foge, se espero: "não quero"... pois eu vou, adeus.... pois eu vou a Deus...Quem era? Ninguem, ninguem que se preocupou. Algumas lágrimas sinceras, algumas páginas se encerram, e o caminho continuou.
Quão funda é a toca do coelho? Quão funda é a toca do coelho?

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